terça-feira, 29 de junho de 2010

PLACEBO

Estava assistindo a um desenho no qual um personagem estava gripado e outro ofereceu pílulas de placebo, e assim o outro indagou, como poderia aceitar se já sabia que o remédio se tratava de um placebo...
Resolvi pesquisar para saber direito o que é um placebo.

Placebo é como é denominado um fármaco ou procedimento inerte que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos fisiológicos da crença do paciente de que está a ser tratado.
Muitos médicos atribuem o efeito placebo a medicamentos com princípios ativos, mas que apresentam efeitos terapêuticos diferentes do esperado. Por exemplo, um comprimido de vitamina C pode aliviar a dor de cabeça de quem acredite estar ingerindo um analgésico, sendo um exemplo clássico de que o que cura é não apenas o conteúdo do que ingerimos.
Nessa linha o dicionário médico Hooper indica o placebo como "o nome dado a qualquer medicamento administrado mais para agradar do que beneficiar o paciente".

O placebo pode ser eficaz porque pode reduzir a ansiedade do paciente, revertendo assim uma série de respostas orgânicas que dificultam a cura espontânea.

Algumas ponderações:

Teoria psicológica: está tudo na sua cabeça

Muitos acreditam que o efeito placebo seja psicológico, devido a um efeito real causado pela crença ou por uma ilusão subjetiva. Se eu acreditar que a pílula ajuda, ela vai ajudar. Ou a minha condição física não muda, mas eu sinto que ela mudou.

Teoria da natureza seguindo seu curso

Alguns acreditam que pelo menos parte do efeito placebo se deve a uma doença ou lesão seguindo seu curso natural. Nós muitas vezes nos curamos com o tempo, mesmo se não fizermos nada para tratar uma doença ou lesão. O placebo é às vezes erroneamente considerado como eficaz quando, na verdade, o corpo está se curando espontaneamente.

Dilema ético

O poder do efeito placebo levou a um dilema ético. Um médico não deve enganar as pessoas, mas deve aliviar a dor e sofrimento dos seus pacientes. Deveria alguém usar a enganação para o benefício de seus pacientes? Seria anti-ético para um médico conscientemente prescrever um placebo sem informar ao paciente? Se informar ao paciente reduz a eficácia do placebo, seria justificável algum tipo de mentira com o objetivo de beneficiá-lo? Alguns médicos acham justo usar o placebo nos casos em que foi demonstrado um forte efeito placebo, e onde o sofrimento é um fator agravante. Outros acham que é sempre errado enganar o paciente, e que o consentimento informado exige que se conte ao paciente que o tratamento é um tratamento placebo.

Interessante...

sábado, 26 de junho de 2010

STEREO LOVE

Balada!


 Quando você vai parar de partir meu coração?
Não quero ser mais um
Pagar pelas coisas que eu nunca fiz
Não deixe ir
Não deixe ir
Para o meu amor
Posso alcançar sua alma?
Pode atingir meus pensamentos?
Pode prometer que não vamos deixar?
Todas as coisas que eu preciso
Todas as coisas que você precisa
Você pode torná-las tão real
Porque você não pode negar
Você mexeu com minha mente
Quando eu toco seu corpo
Sinto que estou perdendo o controle
Porque você não pode negar
Você mexeu com minha mente
Quando eu vejo você baby
Eu não quero deixar ir
Eu odeio te ver chorar
Seu sorriso é uma linda mentira
Eu odeio te ver chorar
Meu amor está morrendo por dentro
Posso corrigir todas aquelas mentiras
Mas baby, baby eu corro, mas estou correndo para você
Você não vai me ver chorar, estou escondendo dentro
Meu coração está na dor, mas estou sorrindo para você
Posso alcançar sua alma?
Pode atingir meus pensamentos?
Pode prometer que não vamos deixar?
Todas as coisas que eu preciso
Todas as coisas que você precisa
Você pode torná-las tão real.
Porque você não pode negar
Você mexeu com minha mente
Quando eu toco seu corpo
Sinto que estou perdendo o controle
Porque você não pode negar
Você mexeu com minha mente
Quando eu vejo você baby
Eu não quero deixar ir
Quando você vai parar de partir meu coração?
Não quero ser mais um
Pagar pelas coisas que eu nunca fiz
Não deixe ir
Não deixe ir
Para o meu amor
Eu odeio te ver chorar
Seu sorriso é uma linda mentira
Eu odeio te ver chorar
Meu amor está morrendo por dentro (x2)
Posso corrigir todas aquelas mentiras
Mas baby, baby eu corro, mas estou correndo para você
Você não vai me ver chorar, estou escondendo dentro
Meu coração está na dor, mas estou sorrindo para você
Oh querido eu vou tentar fazer as coisas direito
Preciso de você mais do que o ar quando eu não estou com você
Por favor, não me pergunte porquê, só me beije desta vez
Meu único sonho é sobre você e eu

sexta-feira, 25 de junho de 2010

DOAÇÃO DE SANGUE

Doação de sangue...Muito bom esse vídeo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

CINCO COISAS

Quero apenas cinco coisas.

Primeiro é o amor sem fim.
A segunda é ver o outono.
A terceira é o grave inverno.
Em quarto lugar o verão.
A quinta coisa são teus olhos.
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Pablo Neruda

segunda-feira, 21 de junho de 2010

DULCINÉIA

Dulcinéia

Quem tu és não importa, nem conheces
O sonho em que nasceu a tua face:
Cristal vazio e mudo.
Do sangue de Quixote te alimentas,
Da alma que nele morre é que recebes
A força de seres tudo.

José Saramago

Consagrado escritor português, único da língua portuguesa a ser consagrado com o Prêmio Nobel de Literatura, singela homenagem pela sua passagem para outra dimensão da vida na ultima sexta - 18/06/2010.

LA MARSEILLAISE

Quem já teve o prazer de ver alguma manifestação francesa escutando seu povo cantando o hino nacional, na minha opinião de arrepiar. Como os franceses se mostram orgulhosos em cantar seu hino, um exemplo para muitas nações. Abaixo a história, que também é muito bonita, bem diferente de outros hinos europeus pois transcreve a dor e a indignação de um povo em busca da liberdade.   

La Marseillaise (A Marselhesa, em português) é o hino nacional da França. Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária.
Inicialmente intitulada Canto de Guerra para o Exército do Reno, o título verdadeiro, foi escrito a pedido do prefeito de Estrasburgo, dias depois da declaração de guerra ao imperador da Áustria, em 25 de abril de 1792. O canto deveria ser um estímulo para encorajar os soldados no combate de fronteira, na região do rio Reno.
A canção adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades do exército de Marselha, ficando conhecida como A Marselhesa. A revolução foi embalada por uma canção patriótica, entoada por unidades do exército de Marselha, quando entraram em Paris, em 14 de julho de 1792. Em 1795, foi instituída pela Convenção como hino nacional.
Napoleão Bonaparte baniu A Marselhesa durante o império, assim como Luís XVIII na segunda restauração, devido ao seu caráter revolucionário. A revolução de 1830 restabeleceu-lhe o status de hino nacional, sendo inclusive reorquestrada por Hector Berlioz na década de 1830. Entretanto, Napoleão III tornaria a banir a canção até que, em 1879, com a instauração da III República, a canção foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês, ato esse reafirmado nas constituições de 1946 e 1958.





Allons enfants de la Patrie

Le jour de gloire est arrivé
Contre nous, de la tyrannie
L'étandard sanglant est levé
L'étandard sanglant est levé
Entendez-vous, dans la compagnes
Mugir ces farouches soldats
Ils viennent jusque dans nos bras
Egorger vos fils, vos compagnes
Aux armes citoyens!
Formez vos bataillons
Marchons, marchons!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons.
Amour sacré de la Patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs
Liberté, liberté cherie
Combats avec tes defénseurs
Combats avec tes défenseurs
Sous drapeaux, que la victoire
Acoure à tes mâles accents
Que tes ennemis expirants
Voient ton triomphe et notre gloire!
Aux armes citoyens!
Formez vos bataillons
Marchons, marchons!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons

terça-feira, 15 de junho de 2010

O TEMPO PASSA

O Chaves é um dos seriados a mais tempo exibido na televisão brasileira e também bastante conhecido, mas agora vocês conseguem identificar as pessoas das fotos abaixo?



Pela ordem: Chaves, Dona Florinda, Sr. Barriga, Kiko, Chiquinha e o...professor Girafáles. É...o tempo passa para todos... 

sábado, 12 de junho de 2010

MINHA NAMORADA

Se você quer ser minha namorada

Ah, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha, essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser...
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer...
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porque...
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você...
Os seus olhos tem que ser só dos meus olhos
Os seus braços o meu ninho no silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois.

Vinicius de Moraes / Carlos Lyra

NOSTALGIA

Definição de Nostalgia: Sentimento de saudades de algo que já aconteceu, mas, diferente de saudade, na nostalgia esse sentimento não diminui ao reviver o acontecido, pelo contrário, alimenta.

Classe gramatical de nostalgia: Substantivo feminino
Separação das sílabas de nostalgia: nos-tal-gi-a
Plural de nostalgia: nostalgias
Possui 9 letras
 
Nostalgia de uma época muita boa na qual vivi e que não volta mais, mas sempre ficará a ótima lembrança desse tempo, abaixo algumas imagens:
 



quinta-feira, 10 de junho de 2010

OLHAR

.
.
A distância pode separar um olhar, mas não dois corações...
.
.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

STAND BY ME



When the night has come

And the land is dark
And the moon is the only light we'll see
No I won't be afraid, No I won't be afraid
Just as long as you stand, stand by me

Chorus
So darling, darling
Stand by me, oh, stand by me
Oh stand, stand by me,
Stand by me
If the sky that we look upon
Should tumble and fall
Or the mountains should crumble to the sea
I won't cry, I won't cry
No I won't shed a tear
Just as long as you stand, stand by me

Chorus

Whenever you're in trouble, won't you stand by me
Oh stand by me,
Oh won't you stand now?
Stand by me

domingo, 6 de junho de 2010

CUPIDO E PSIQUÊ

Psiquê em grego significa tanto borboleta como alma. Não há alegoria mais notável e bela da imortalidade como a borboleta, que, depois de estender as asas, do túmulo em que se achava, depois de uma vida mesquinha e rastejante,como lagarta, flutua na brisa do dia e torna-se um dos mais belos e delicados aspectos da primavera.
Psiquê é, portanto, a alma humana, purificada pelos sofrimentos e infortúnios, e preparada, assim, para gozar a pura e verdadeira felicidade e Cupido é também conhecido como Amor.
Então o Amor (Cupido) é só completo com a alma (Psique).

A LENDA DE CUPIDO E PSIQUÊ - PARTE II

Na manhã seguinte, Afrodite mandou chamar Psiquê e disse-lhe:

- Olha para aquele bosque que se estende à margem do rio, ali encontrarás carneiros cobertos de lã brilhante como ouro, pastando sem um pastor. Vai buscar-me uma amostra daquela preciosa lã colhida de cada um dos velocinos.
Docilmente, Psiquê dirigiu-se á margem e disposta a cruzar o rio para fazer o que estivesse ao seu alcance e assim cumprir a ordem. Porém o rio advertiu a moça:
- Oh! donzela, não desafies a corrente perigosa, nem te aventures entre os formidáveis carneiros da outra margem, pois, enquanto eles estiverem sob a influência do sol nascente, são dominados por uma raiva cruel de destruir os mortais, com seus chifres aguçados e seus dentes afiados. Quando, porém, o sol do meio-dia tiver levado o rebanho para a sombra e o espírito sereno do rio o tiver acalentado para descansar, podes atravessar entre ele sem perigo e encontrarás a lã de ouro nas moitas de arbustos e nos troncos das árvores.
Assim o bondoso rio deus ensinou a Psiquê o que deveria fazer para executar sua tarefa e, seguindo suas instruções, ela em breve voltou para junto de Afrodite, com os braços cheios de lã de ouro, porém, não foi recebida com benevolência por sua implacável senhora, que disse:
- Sei muito bem que não foi por teu próprio esforço que foste bem-sucedida nessa tarefa e ainda não estou convencida de que tenha capacidade para executar sozinha uma tarefa. Toma esta caixa, vai ás sombras infernais e entrega-a a Perséfone, dizendo: "Minha senhora Afrodite quer que lhe mandes um pouco da tua beleza, pois, tratando de seu filho enfermo, ela perdeu alguma da sua própria."Não demore a executar a tarefa, pois preciso disso para aparecer na reunião dos deuses e deusas esta noite.
Psiquê ficou certa de que sua perda era, agora, inevitável, obrigada a ir com seus próprios pés diretamente ao Érebo. Assim, para não adiar o inevitável, dirigiu-se ao alto de uma elevada torre, para de lá se tentar e tornar mais curta a descida para as sombras. Uma voz vinda da torre, disse-lhe, porém:
- Por que, desventurada jovem, pretende pôr um fim aos teus dias de modo tão horrível? E que covardia faz desanimar diante deste último perigo?
Em seguida, uma voz lhe disse como poderia alcançar o reino de Hades e como evitar os perigos do caminho, passar por Cérbero, o cão de três cabeças, e convencer Caronte, o barqueiro, a transportá-la para a travessia do negro rio e trazê-la de volta.
- Quando Perséfone te der a caixa com sua beleza - acrescentou a voz – você tem que ter cuidado, de modo algum você pode abrir caixa e não permita que tua curiosidade olhe o tesouro de beleza das deusas.
Animada por estas palavras, Psiquê seguiu todas as recomendações e chegou sã e salva ao reino de Hades. Foi admitida no palácio de Perséfone e sem aceitar o delicioso banquete que lhe foi oferecido, contendando-se com pão seco para alimentar-se, transmitiu o recado de Afrodite. A caixa lhe foi devolvida sem demora, fechada e repleta de coisas preciosas. Psiquê voltou, então, pelo mesmo caminho e bem feliz se sentiu quando viu de novo a luz do dia.
Depois, porém, de vencer tantos perigos, foi dominada por intenso desejo de examinar o conteúdo da caixa.
- Eu, transportando a beleza divina, não aproveitarei uma parte mínima dela para pôr em minha face e parecer mais bela aos olhos de meu amado marido?
Assim dizendo, abriu cuidadosamente a caixa, mas nada ali encontrou de beleza e sim o infernal e verdadeiro sono estígio, que, libertando-se da prisão, tomou posse dela e a fez cair no meio do caminho, como um cadáver sem senso de movimento.
Cupido, porém, já restabelecido de seu ferimento, e já não suportando a ausência de sua amada Psiquê, passando pela greta da janela de seu quarto, voou até o lugar onde estava a jovem e retirando o sono de seu corpo, fechou-o de novo na caixa e acordou Psiquê, com o ligeiro contacto de uma de suas flechas.
- Mais uma vez - exclamou - quase morreste, devido à mesma curiosidade. Mas agora executa a tarefa que te foi imposta por minha mãe, e cuidarei do resto.
Então, Cupido, rápido como o relâmpago, penetrando através das alturas do céu, apresentou-se diante de Zeus, com sua súplica o ouviu-o com benevolência.
Cupido suplicou a Zeus que lhe devolvesse a esposa amada então o senhor dos deuses respondeu:
- O deus do amor não pode se unir a uma mortal".
Cupido fez o pedido a Zeus:
Será que Zeus que tinha tanto poder não podia tornar Psiquê imortal? O senhor dos deuses sorriu lisonjeado. Além do mais como poderia de deixar de atender a um pedido de Cupido, que lhe trazia lembranças tão boas? O deus do amor o tinha ajudado muitas vezes, e talvez algum dia Zeus precisaria da ajuda de Cupido de novo. Seria mais prudente atender o seu pedido. Zeus mandou Hermes ir buscar Psique e lhe trouxesse para o reino celeste.
- Bebe isto, Psiquê, e seja imortal.
Assim, Psiquê ficou, finalmente, unida a Cupido e, mais tarde, tiveram uma filha, cujo nome foi Prazer.
Nada mais se opôs aos amores de Cupido e Psiquê, nem mesmo Afrodite, que ao ver seu filho tão feliz se moveu de compaixão e abençoou o casal.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

EL VIENTO EN LA ISLA


Poema de Pablo Neruda recitado por Fher Olvera do grupo Maná.


El viento es un caballo

óyelo cómo corre
por el mar, por el cielo.
Quiere llevarme: escucha
cómo recorre el mundo
para llevarme lejos.
Escóndeme en tus brazos
por esta noche sola,
mientras la lluvia rompe
contra el mar y la tierra
su boca innumerable.
Escucha como el viento
me llama galopando
para llevarme lejos.
Con tu frente en mi frente,
con tu boca en mi boca,
atados nuestros cuerpos
al amor que nos quema,
deja que el viento pase
sin que pueda llevarme.
Deja que el viento corra
coronado de espuma,
que me llame y me busque
galopando en la sombra,
mientras yo, sumergido
bajo tus grandes ojos,
por esta noche sola
descansaré, amor mío






Pablo Neruda