segunda-feira, 21 de junho de 2010

LA MARSEILLAISE

Quem já teve o prazer de ver alguma manifestação francesa escutando seu povo cantando o hino nacional, na minha opinião de arrepiar. Como os franceses se mostram orgulhosos em cantar seu hino, um exemplo para muitas nações. Abaixo a história, que também é muito bonita, bem diferente de outros hinos europeus pois transcreve a dor e a indignação de um povo em busca da liberdade.   

La Marseillaise (A Marselhesa, em português) é o hino nacional da França. Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária.
Inicialmente intitulada Canto de Guerra para o Exército do Reno, o título verdadeiro, foi escrito a pedido do prefeito de Estrasburgo, dias depois da declaração de guerra ao imperador da Áustria, em 25 de abril de 1792. O canto deveria ser um estímulo para encorajar os soldados no combate de fronteira, na região do rio Reno.
A canção adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades do exército de Marselha, ficando conhecida como A Marselhesa. A revolução foi embalada por uma canção patriótica, entoada por unidades do exército de Marselha, quando entraram em Paris, em 14 de julho de 1792. Em 1795, foi instituída pela Convenção como hino nacional.
Napoleão Bonaparte baniu A Marselhesa durante o império, assim como Luís XVIII na segunda restauração, devido ao seu caráter revolucionário. A revolução de 1830 restabeleceu-lhe o status de hino nacional, sendo inclusive reorquestrada por Hector Berlioz na década de 1830. Entretanto, Napoleão III tornaria a banir a canção até que, em 1879, com a instauração da III República, a canção foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês, ato esse reafirmado nas constituições de 1946 e 1958.





Allons enfants de la Patrie

Le jour de gloire est arrivé
Contre nous, de la tyrannie
L'étandard sanglant est levé
L'étandard sanglant est levé
Entendez-vous, dans la compagnes
Mugir ces farouches soldats
Ils viennent jusque dans nos bras
Egorger vos fils, vos compagnes
Aux armes citoyens!
Formez vos bataillons
Marchons, marchons!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons.
Amour sacré de la Patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs
Liberté, liberté cherie
Combats avec tes defénseurs
Combats avec tes défenseurs
Sous drapeaux, que la victoire
Acoure à tes mâles accents
Que tes ennemis expirants
Voient ton triomphe et notre gloire!
Aux armes citoyens!
Formez vos bataillons
Marchons, marchons!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons

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