Desde a antiguidade o homem levanta sua cabeça para o céu, e começa a indagar e imaginar o que significa todos aqueles pontos brilhantes que aparecem desde o momento que o Sol se põe.
Hoje já sabemos sobre as constelações, mas quem ao contemplar uma noite estrelada não fica inspirado?
As estrelas são pequenas luzes de brilhos diferentes ou, como pensavam os antigos hebreus, orifícios de tamanhos variados por onde se vislumbrava uma luz celestial (profundo...).
Nossos olhos foram projetados para fornecer uma visão tridimensional do mundo que nos rodeia, mas não somos capazes de perceber a profundidade além de uma certa distância.
Para os antigos os astros eram divinos e o céu sagrado, servia de moradia aos deuses. Contemplando o céu em noites extremamente límpidas e sem iluminação artificial, os homens inventaram as constelações: figuras imaginárias de seres mitológicos, animais e objetos nos alinhamentos estelares. Cada povo ou tribo tinha as suas próprias constelações e, para memorizá-las criavam mitos.
Vivendo da caça, da pesca e da agricultura, precisavam conhecer detalhadamente o clima, épocas de plantio e de colheita e o céu constelado ajudava imensamente neste sentido. Além de servir como calendário, lembrando épocas do ano, explicava fenômenos naturais. Em especial as constelações zodiacais, surgiram para marcar a trajetória aparente do Sol durante o ano. Partindo da posição em que o Sol estivesse no fundo estrelado, eram feitas correlações diretas com as condições climáticas na Terra e com as estações do ano.
Revestindo a realidade de mitos, os gregos foram grandes nesta arte.
Constelação de Peixes
A origem se suspeita remontar à civilização Babilónica, Peixes representava na mitologia grega Afrodite e o seu filho Eros (Cupido) transformados em dois peixes para escaparem ao monstro Tífon. Afrodite teria atado uma corda em si e em Eros para que não se perdessem um do outro.
A lenda conta que os deuses do Olimpo teriam travado uma série de batalhas com outras duas raças - os Gigantes e os Titãns pela supremacia sobre a Terra. Após terem conseguido alcançar a vitória, subjugando os seus inimigos, Gaia enviou o poderoso monstro Tífon para enfrentar os deuses olímpicos. Apanhados de surpresa, a maioria transformou-se em animais de diferentes espécies e conseguiu iludir a criatura, mas o seu líder, Zeus, acabou por ser capturado por Tífon. A lenda termina com a derradeira vitória de Zeus que consegue libertar-se, persegue e derrota o monstro, soterrando-o sob o vulcão Etna. Imortal, Tífon permanece no seu interior, provocando a erupção do vulcão quando incomodado.
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